Um Psiquiatra na Revolução

Um Psiquiatra na Revolução é a crónica de uma coragem pedagógica e uma cidadania moral. Diz este livro que não há homem sem aquela parte de si que se decide, decidindo o mundo; que Eduardo Luís é o professor aberto à pátria do mundo que todos os mestres universitários só poderiam ser, sob o risco de o não serem; que Eduardo Luís é o psiquiatra que soube sê-lo como exclusividade, mas na sempre premente totalidade que é o humanismo; que Eduardo Luís é cultural, eticamente da extirpe daqueles de quem herdou o apelido e de quantos com esses estiveram.
Um Psiquiatra na Revolução é um diário de bordo de um combatente, um diário de bordo de um combatente. Com uma matriz neo-racionalista...límpida e inteligível, de renovação da mentalidade, de criação de uma opinião pública adulta e avançada, de avanço para reformas, de defesa, não tanto da revolução como circunstância, mas como futuro. Um «semeador de esperança». Com um Leitmotiv: os valores éticos da Esquerda.
E em defesa de oportunidades únicas: a do escrutínio interior corajoso e verdadeiro, a do luto que podíamos ter feito, a do enfrentamento da depressão pessoal ou colectiva, a da elaboração psíquica, social e política, a da tolerância, a da esperança, a da força moral, a da «edificação do caractér», a da coragem do desacordo, a da responsabilidade do concreto, a do exemplo.