A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez em 1907 por Alois Alzheimer, que considerava então como características desta afecção duas lesões: a placa senil e a degenerescência neurofibrilar. Elas continuam a ser no século XXI os únicos elementos que permitem a certeza do diagnóstico.
A doença de Alzheimer é a mais frequente das demências degenerativas e a sua prevalência aumenta com a idade.
O envelhecimento da população nos países ocidentais vai estar na origem de um aumento drástico do número de dementes e, em particular, de doença de Alzheimer, levantando um verdadeiro problema de saúde pública.
O médico de clínica geral vai estar no centro do combate a travar para resolver este problema e deve ter presente que esta é uma doença a tratar e não um demência incurável.
O médico de amanhã será, antes de mais, médico do idoso: será confrontado diariamente com doentes dementes e com a angústia daqueles que os rodeiam. Uma melhor formação do clínico no domínio do reconhecimento das perturbações cognitivas e no diagnóstico precoce da demência facilitaria a adopção, em tempo útil, de estratégias terapêuticas adequadas. A possível prescrição de medicação sintomática, a anunciada chegada de novas moléculas colinérgicas ou de medicamentos que visam o retardamento da evolução da doença tornam indispensável, actualmente, essa formação. Por outro lado,um melhor conhecimento das diferentes técnicas de tratamento e das diversas ajudas que possibilitem os cuidados ao domicílio permitiriam ao médico propor soluções adequadas ao doente e àqueles que o rodeiam e adiar, ou mesmo evitar, o internamento.
Guia Prático da Doença de Alzheimer
Autor(s)
Jacques Touchon
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Florence Portet
16.48€ 14.83€ -10%
Editora:
Climepsi Editores
Ano:
2002
Nº Páginas:
176
Peso:
0.280 Kg
Dimensões:
155x230x10 mm
ISBN:
9789727960262
Categoria(s)
Neurologia
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Disponibilidade:
Em Stock